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Os Arquivos Esquecidos de JFK
Novas revelações podem reescrever a história. Qual segredo você está prestes a descobrir?

Imagem gerada por IA.
JFK – Documentos Desclassificados
Donald Trump anunciou que vai liberar 80 mil páginas de documentos sobre o assassinato de John F. Kennedy, um caso que intriga o mundo desde 1963. Ele disse que as pessoas esperam por isso há décadas e que será "muito interessante". O FBI encontrou milhares de novos arquivos recentemente, e a expectativa é alta. Será que esses documentos vão finalmente esclarecer algo ou só alimentar mais teorias da conspiração? A resposta está nas mãos de quem decidir mergulhar nesses arquivos.
Os fatos principais: Em 22 de novembro de 1963, John F. Kennedy foi assassinado em Dallas, Texas, enquanto desfilava em uma limusine conversível. Lee Harvey Oswald, um ex-fuzileiro naval e simpatizante do comunismo, foi acusado de ser o atirador. Ele disparou de uma janela no sexto andar do prédio onde trabalhava, acertando Kennedy e ferindo o governador do Texas, John Connally. Dois dias depois, Oswald foi morto por Jack Ruby, dono de uma boate, enquanto era transferido de prisão—e isso foi transmitido ao vivo para milhões de pessoas.
As teorias da conspiração:
A "bala mágica": Muitos questionam como uma única bala poderia ter causado tantos danos, sugerindo que havia mais de um atirador.
Conexão soviética: Oswald viveu na União Soviética e era fluente em russo. Alguns acreditam que ele foi enviado de volta pelos soviéticos para matar Kennedy.
Máfia e Jack Ruby: Ruby matou Oswald, e há quem diga que ele estava envolvido em um plano da máfia, irritada com as ações de Robert Kennedy contra o crime organizado.
Lyndon Johnson: Teorias apontam que o vice-presidente Johnson teria orquestrado o assassinato para assumir o poder.
CIA e Guerra Fria: Alguns acreditam que agências de inteligência dos EUA estavam envolvidas, talvez para encobrir segredos ou eliminar um presidente que não alinhava com seus interesses.
Israel e o Caso Kennedy
Essa teoria é uma das mais controversas e especulativas sobre o assassinato de JFK. Ela sugere que Israel poderia ter tido algum envolvimento devido à oposição de Kennedy ao programa nuclear israelense, especialmente em relação ao reator de Dimona. Durante seu mandato, Kennedy pressionou o governo israelense para permitir inspeções regulares no reator, temendo que ele fosse usado para desenvolver armas nucleares.
A teoria aponta que essa pressão teria gerado tensões entre os dois países, levando a especulações de que elementos dentro de Israel ou aliados poderiam ter conspirado contra Kennedy para proteger o programa nuclear. No entanto, não há evidências concretas que sustentem essa hipótese, e ela permanece no campo das teorias da conspiração.
Arquivos recém-liberados
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ARQUIVOS JFK: O MUNDO OBSCURO DOS ASSASSINATOS DA CIA COM A AUTORIZAÇÃO DO ESTADO
Em um depoimento recentemente desclassificado, o agente da CIA William Harvey revela um mundo de guerras ocultas, assassinos e acordos secretos com a Máfia. Desde a gestão da contraespionagem soviética até a liderança do ZRRIFLE, um programa clandestino da CIA criado para assassinatos secretos, Harvey operou em um mundo onde os inimigos desapareciam e os segredos nunca viam a luz do dia. Nas profundezas da agência, Harvey se coordenava com Richard Bissell, um alto funcionário da CIA, e explorava redes criminosas, recrutando homens como o famoso mafioso Johnny Roselli. Seu papel na Operação Mongoose, o esforço agressivo da CIA para derrubar Castro, o conectou a missões onde o assassinato não era apenas uma opção — era a estratégia. O trabalho de Harvey abrangeu serviços clandestinos, onde agentes eram escolhidos a dedo para operações secretas e os limites entre espionagem e execução eram confusos. Seu depoimento revela a obsessão da agência em eliminar alvos de alto perfil, usando todos os truques, desde veneno até assassinos escolhidos a dedo. Isso não era trabalho de inteligência — era a arquitetura de assassinato sancionado pelo Estado.
Fonte: Arquivo Nacional, Arquivo 157-10002-10105
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ARQUIVOS JFK: A REDE GLOBAL DA CIA EXPOSTA — 34 BASES SECRETAS MAPEADAS DE JOANESBURGO A TÓQUIO
Um impressionante documento desclassificado revela a vasta presença operacional da CIA, listando bases de campo secretas na África, Europa, Ásia e América Latina.
De Joanesburgo e Lagos a Munique, Estocolmo e Cingapura — o memorando mostra 34 postos avançados secretos sob as divisões BUR, MED, EE e LE.
Essa rede global sem precedentes serviu como um importante centro de inteligência durante o auge das tensões da Guerra Fria e as consequências do assassinato de JFK.Todas as principais regiões da Terra foram cobertas.
Nada foi deixado ao acaso.
Fonte: Arquivo JFK 1904-109-7021
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Arquivos de JFK recentemente desclassificados reacenderam questões sobre Gary Underhill, um oficial de inteligência da Segunda Guerra Mundial e contratado da CIA que alertou que uma "camarilha da CIA" orquestrou o assassinato de Kennedy. Underhill, de acordo com memorandos divulgados: "Kennedy descobriu tráfico de armas e narcóticos dentro da CIA e foi silenciado." No dia seguinte ao assassinato de Kennedy, Underhill disse a amigos que temia por sua vida. Seis meses depois, ele foi encontrado morto com um tiro no lado esquerdo da cabeça — apesar de ser destro. Causa oficial: suicídio. A propriedade da CIA sobre o traficante de armas Interarms, ligada à compra de rifles de Oswald, também foi confirmada.
Apurações sobre os documentos liberados do caso JFK conduzida pelo Mario Nawfal, publicada na plataforma X.
Conexões com o Brasil
Os documentos revelados em 2025 sobre o assassinato de JFK e a espionagem dos EUA contra Brizola são como uma peça de um quebra-cabeça histórico que nunca se encaixa totalmente. A conexão entre a Campanha da Legalidade, liderada por Brizola em 1961, e figuras como Mao Tsé-Tung e Fidel Castro adiciona um toque de intriga internacional à política da época. Brizola temia que os EUA interviessem se ele aceitasse ajuda de Castro ou Mao, mostrando como o equilíbrio de poder era delicado durante a Guerra Fria.
Descobrir que a oferta de Castro foi divulgada na imprensa, enquanto a de Mao foi mantida em segredo, reforça a ideia de que havia estratégias acontecendo nos bastidores. Esses documentos reacendem debates sobre o papel dos EUA na política latino-americana e levantam questões sobre a influência da espionagem em decisões importantes. Cada nova página revelada parece trazer mais perguntas do que respostas, alimentando a curiosidade histórica e as teorias da conspiração.
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JFK FILES: CHINA E CUBA OFERECERAM APOIO AO GOVERNADOR BRASILEIRO
Em agosto de 1961, Mao Zedong e Fidel Castro ofereceram suprimentos militares e voluntários a Leonel Brizola, governador do Rio Grande do Sul, durante a crise política do Brasil. Brizola, liderando o movimento para garantir a sucessão do vice-presidente João Goulart após a renúncia do presidente Jânio Quadros, recusou a ajuda, temendo que isso "criaria um caso internacional" e provocaria a intervenção dos EUA. Enquanto a oferta de Castro vazou para a imprensa, a de Mao permaneceu em segredo.
Fonte: Arquivo Nacional, Arquivo 176-10037-10440
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ARQUIVOS JFK: COMUNICAÇÕES DA CIA REVELAM PLANOS DE TREINAMENTO SECRETOS EM SÃO PAULO
Um telegrama da CIA de dezembro de 1963 descreve uma viagem clandestina a São Paulo ligada a uma operação secreta de treinamento. O documento menciona preparativos de viagem e um briefing de treinamento, embora algumas seções permaneçam redigidas. O briefing provavelmente se refere a operações altamente confidenciais que exigem protocolos de segurança rígidos. Notavelmente, as atividades de treinamento no Brasil estavam conectadas a objetivos estratégicos mais amplos do governo dos EUA durante a Guerra Fria, particularmente no que diz respeito aos esforços anti-Castro e ao envolvimento latino-americano. A extensão total da operação permanece parcialmente obscurecida devido a redações confidenciais.
Fonte: Arquivos JFK, Arquivo nº 104-10078-10014
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ARQUIVOS JFK: CIA USOU MALETA DIPLOMÁTICA BRASILEIRA PARA TRANSFERIR INTELIGÊNCIA PARA CUBA
No final de 1962, agentes de campo da CIA descobriram uma rota de correio segura entre Miami e Havana usando o sistema de mala diplomática do consulado brasileiro. Agentes estavam investigando contatos cubanos em Miami e Nova York, rastreando indivíduos com ligações com operações dentro de Cuba. A mala, transferida mensalmente entre o consulado brasileiro em Miami e a embaixada em Havana, tornou-se um canal secreto para o envio de cartas e materiais de inteligência para Cuba — protegido por proteções diplomáticas. A rede foi cuidadosamente construída por meio de conexões pessoais e monitorada por agentes da CIA.
Fonte: Arquivos JFK, 104-10073-10074
Apurações sobre os documentos liberados do caso JFK conduzida pelo Mario Nawfal, publicada na plataforma X.
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Os documentos liberados sobre o assassinato de John F. Kennedy mostram detalhes interessantes da história, gerando discussões sobre a transparência do governo e o papel da inteligência mundial. A CIA é uma parte importante, muitas vezes ligada a ações que influenciaram políticas durante a Guerra Fria.
Esses documentos são uma chance única para pesquisadores e interessados em história entenderem melhor o cenário político e as decisões importantes daquela época. Você pode ver os documentos nos links abaixo:
Esses documentos são como uma janela para o passado e podem oferecer novas ideias sobre o mistério e o legado de JFK. Aproveite para explorar essa história…